22 de jun. de 2013

Belindia

Legal a juventude externar indignação contra os fatos que atormentam o nosso cotidiano, já é um grande passo, certamente um efeito colateral de uma parte significativa em termos percentuais da população que apesar do nosso sistema educacional fora induzida ao raciocínio.
Mas os cartazes expostos nas passeatas tratam na sua maioria simplesmente dos efeitos ou consequências, prefiro me concentrar nas causas.
Somos ainda uma nação que vive em regime feudal, patriarcal e doméstico. Feudal pelas concentrações de poder, patriarcal pelas relações sociais e domestico pelo amadorismo.
máxima do pão e circo ainda prevalece, é verdade que com outras faces tais como celular, TV led e pagode no sul e forró no norte. É um grande erro achar que não devemos ter discussão partidária nas passeatas, muito pelo contrario, temos que exigir um regime representativo que nos represente e mais que fique claro que não é um cheque em branco. Para tanto mudanças precisam ocorrer, voto distrital já é um bom começo, o representante tem que ter um compromisso e identidade com que representa. Não dá pra aceitar um morador da avenida beira mar representando a ladeira do morro. As câmeras de vereadores não estão cumprindo a sua função institucional, cooptadas pelo executivo em sua maioria servem apenas para dar titulo de cidadão e nome de rua, tornando-se um fardo a todos que pagam seus impostos. Impostos estes que não retornam como benefícios mas como ofensas externadas pelo serviços que é apresentado a sociedade.
Temos que deixar de ser uma Belindia (Brasil + Índia) e as manifestações podem ser um começo, exigir mudanças politicas me parece ser o alvo a ser eleito.

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