30 de set. de 2013

Recife Noturno | Recife Antigo


Esta é a escadaria do antigo Bar do Grego, quem frequentou o Recife Antigo 10 anos atrás deve se lembrar..

29 de set. de 2013

A memória se esvaindo.

Ações como esta da Construtora Rio Ave é que reforça a imagem, perante a população, do empresário feroz, que visa o lucro acima de qualquer custo. Achar que demolir o Ed. Caiçara na Av. Boa Viagem em Recife, não iria causar qualquer protesto, é de uma infantilidade extrema.


Essa discussão entre a preservação de prédios históricos e progresso, seja lá o que isso signifique, vem de longa data. Aqui em Recife tem o famoso caso da Igreja de Bom Jesus dos Martírios demolida pelo então Prefeito Augusto Lucena, para abri a Av. Dantas Barreto, no dizer do arquiteto e paisagista José Luiz Mota Menezes, "uma avenida do nada para o nada". A Igreja de Bom Jesus dos Martírios era uma igreja importante, porque era uma igreja de pardos e pretos do final do século XVIII. O mesmo caso da Igreja do Bonfim em Salvador.

(foto de Alcir Lacerda)

Os anos demonstraram que demolir a Igreja foi um tremendo erro. E não são poucos os casos. Tem o do Palacete no final da Av. Caxangá, o da casa em estilo Mourisco na rua Bruno Maia, demolida à noite, etc. 

De um lado esta o valor comercial do imóvel. Do outro a preservação. Se preservarmos o interesse do dono do imóvel, perde-se a história. Exemplo da Casa Navio. Se preservarmos o imóvel, os donos têm sérios prejuízos financeiros. É preciso encontrar um meio termo nessa historia. 

Alguns exemplos dessa possibilidade existem. Vejam a casa do Tenente da Catende, na Av. Rosa e Silva. Com aquele arranjo, os dois lados foram completados.


No caso do Ed. Caiçara o mesmo conceito deveria ter sido adotado. Prefeitura, Fundarpe e Construtora deveriam ter se sentado para equalizar um projeto, onde um prédio fosse erguido se preservando no mínimo a fachada do Caiçara. 

Em Salvador, quando se reformou a mansão Martins Catarino visando transformá-la em museu, tinha que se colocar um elevador moderno, para atender as questões de mobilidade. A solução negociada com o IPHAN foi o encaixe de uma caixa em concreto, ao prédio original, como pode ser vista na foto.


Pronto, os dois lados foram atendidos. O IPHAN que queria preservar o prédio da forma mais original possível, com as atuais normas de acessibilidade e mobilidade. A área onde foi encaixado o elevador era originalmente a cozinha.

Para o Caiçara a mesma solução poderia ter sido adotada. Se encaixava no prédio original, a torre do prédio, se colocando todas as garagens no subsolo. O prédio original seria a entrada do novo prédio.


Pronto, em uma solução negociada, todas as partes estariam atendidas e não teríamos o prédio parcialmente demolido, a imagem da construtora arranhada e esse festival de explicações por parte dos órgãos públicos.

Agora pensem na casa de Jorge Batista da Silva na Av. Rui Barbosa. Como será?

É lamentável a nossa falta de pragmatismo!!!

Luiz Augusto Moraes

27 de set. de 2013

UFPE - Museologia

UFPE, produz seu primeiro museólogo

As 17:40 de 26 de Setembro de 2013, é dado como aprovado com nota máxima pela banca de professores, composta por 4 membros, o primeiro aluno do curso de museologia da UFPE.


Aluno: Rogério Campos (camisa amarela)

Banca:
Departamento de Museologia:
Professores: Bruno Araújo, Alexandro Silva e Francisco Sá Barreto.
Departamento de Física:
Professor: Ricardo Emmanuel

18 de set. de 2013

A pizza é redonda ?

Culpar a pizzaria por servir pizza é uma incongruência !!!!

Leis, regimentos, portarias, etc. são os instrumentos legais que dão sustentação a Democracia.

Quando não são respeitados se instala o regime de exceção, a Ditadura.

As leis são o porto seguro para os mais fracos e um limite aos mais fortes. 

Agora, se as regras precisam ser mudadas a fim de atender a dinâmica social é uma outra discussão. E é aqui onde está o desconforto que vivemos nos dias de hoje.

Até recentemente, o assunto era as Mudanças Politicas, não ouço ninguém mais falando disso, os políticos voltaram a sua normalidade o foco foi desviado, primeiro com a ajuda do Obama e seus Arapongas, e agora com o chamado "Julgamento do Mensalão". 

E mais uma vez se vê a necessidade de mudanças, agora na Blindada Justiça Brasileira. Será fácil ? Certamente que não.

Então o que fazer, bem um amigo mais radical acha que ou se pega em armas ou se anestesia dos fatos e vai tocando a vida. 8 ou 80 como ele mesmo se define.

Penso diferente, temos armas sim, mas não são bélicas.

Temos o VOTO, a arma que até o politico mais altivo treme ao ouvir seu nome, mas como toda arma é preciso saber usar, se não pode se sair ferido ao usa-la, para tanto é preciso ler seu manual e ai vem uma questão.

Como ler se não tiver sido educado ? Sabemos que pelo menos interpretar textos é fundamental, se não como entenderá o que está escrito nas entrelinhas das propagandas eleitorais. Identificar as reais intenções daqueles que pedem uma procuração para em nosso nome nos representar, fiscalizar e proporem mudanças aonde se façam necessário, refletindo os anseios, aspirações ou desejos dos que lhe outorgaram, não um papel em branco aonde poderá escrever ao seu bel prazer, mas um compromisso assumido e registrado pelas câmeras de Tv.

Temos que mudar, porque precisamos que fatos como Mensalão, Corrupção e outras mazelas que permeiam o nosso dia-dia possam ser combatidos com o rigor que o nosso desconforto enquanto CIDADÃO almeja e comecemos mudando os políticos.

15 de set. de 2013

Aforisma

Sempre ouvi que na guerra a primeira vitima é a verdade dos fatos.

Este aforismo a meu ver é bem pertinente a duas situações:
1) Julgamento da Ação Penal 470 (Mensalão)
2) Os EUA e a Síria

Sabemos que a mídia exerce o seu papel de formador de opinião, principalmente da "classe media", atendendo aos mais diversos interesses. Assim, embarcar numa viagem sem que saibamos qual a real condição do destino mas, apenas nas imagens do folder de propaganda, é uma temeridade. Isso me lembra um fato que ocorreu a 1980 anos atrás, aonde os interesses suplantaram os fatos. As duas situações elencadas são similares, os fatos são apresentados por uma ótica que certamente é um recorte, não a totalidade dos fatos. E encerro com um outro aforisma: Há mais coisa entre o céu e a terra, do que imagina a vossa vã filosofia.

8 de set. de 2013

Recife - uma cidade Imóvel.

Na cidade do Recife, Mobilidade é um tema que esta mais para Imobilidade e o bairro dos Aflitos -  literalmente - está um caos. Assim resolvi postar esta sugestão aos nossos gestores municipais. Conforme a imagem abaixo proponho a inversão da Rua do Futuro, o que faria com que a grande maioria dos usuários não precisasse usar a Av. Rosa e Silva como via local.



2 de set. de 2013

Recife Noturno | Ponte da Boa vista


Este ano iniciei um projeto fotográfico chamado "Recife Noturno", movido pela minha curiosidade na paisagem do velho centro do Recife a noite, quando não existem mais pedestres nas ruas e as lojas já fecharam.. Incrível como a cidade assume outro aspecto.. espero daqui por diante postar algumas imagens do Recife a partir de um ângulo mais inusitado..

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