29 de ago. de 2013

Assembléia: Poder ou Anexo do Palácio?

Senhores Leitores e Políticos

Em vista da polêmica da reeleição para a Mesa Diretora da Assembléia do estado de Pernambuco, que hoje é escolhido pelo Governador da vês ou permanece o que já estar que é subserviente para servir ao chefe do executivo . Por que os Deputados não procuram uma maneira de valorizar o Poder e dar Independência, como já é o Executivo, por que a eleição não é direta? Sendo a escolha do presidente pelo voto direto a Assembléia deixaria de ser um apêndice do Governo. Não sendo direto, que seja pelo menos livre para qualquer um ser votado, sem vinculação, proporcionalidade, outros arrumadinhos ou conchaves. Aos jornalistas que têm coluna nos jornais, fica a sugestão de se fazer uma pesquisa para saber se alguém lembra de algum Presidente anterior do Poder Legislativo. Para se ter uma idéia; Governador é muito fácil de ser lembrado, Agamenon Magalhães, Nilo Coelho, Paulo Guerra, Marco Maciel, Miguel Arraes, Moura Cavalcanti, Jarbas Vasconcelos, etc. Porém, foram tantos Presidentes da Assembléia, alguns dependentes do Poder Executivo e alguns insignificantes, que na minha memória só ficaram gravados dois: o Dr. Felipe Coelho, chamado de “Tigre do Araripe”, que apesar de fazer algum tempo, é muito lembrado pela sua independência e altivez e ainda teve a visão de construir o anexo da Assembléia e acabou com os prédios alugados, acomodando os gabinetes dos Deputados, os departamentos e as comissões. Outro que me vem na memória é o Dr. Pedro Eurico, que mesmo sendo do partido do Governador na época, agia como chefe do poder, fiscalizando e criticando o andamento da administração do Executivo, mostrando a independência dos poderes. Foi também na sua gestão que ele promoveu encontros e participou de congressos e eventos em outros estados do país, verificando o que se aplicava nas outras casas legislativas. 

Espero que o novo representante do Poder Legislativo seja atuante e independente, como devem ser os Governantes.

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